23 janeiro 2021

Tempos perigosos - 4

 O custo da pégada ecológicai

 ( Este artigo foi iniciado nos primeiros dias de Dezembro de 2020 em período de euforia pela sobrevalorização dos resultados obtidos no combate à pandemia em Portugal e do mundo)

O drama que a humanidade está a viver agora , é consequência direta e inevitável do facto de os políticos mundiais não terem considerado a prudência como um custo de pegada ecológica.

No primeiro artigo desta série "Tempos perigosos" escrito em Março de 2019 afirmei: 

" Estes números mais de 1,2 biliões de infectados e perto de um milhão de mortos , não são para assustar ninguém, mas servem apenas para mostrar que individualmente temos todos de contribuir para aumentar a taxa de contenção (a única salvação que temos), já que os políticos por causa da sua subordinação cega aos interesses económicos imediatos, não fizeram, não estão a fazer, e até parece que nem planeiam ações mais drásticas do que as que fizeram até agora.  

Terá de haver coragem para as implementar no mundo ocidental em que vivemos ou teremos de enfrentar uma catástrofe social e económica de proporções ciclópicas."

E os políticos no poder em quase todo mundo civilizado, não tiveram a coragem para tomar as medidas que o bom senso  e o conhecimento científico impunham. Agora estamos numa numa crise mundial de proporções ciclópicas  "A Terceira Vaga " -  que vai mudar para sempre as perspetivas que tínhamos do mundo.

E para cúmulo, a civilização contemporânea já convivia e tinha encontrado solução para o problema dos vírus num outro enquadramento. 

Vou então rever o que se conhece da contenção de infeções virais no campo da informática.

Em primeiro lugar dividem-se as redes informáticas em grupos cujos elementos se conhecem entre si e que confiam mutuamente uns nos outros. Por ordem hierárquica temos:

- As redes pessoais - 

compostas por um PC ou um comunicador inteligente (smartphone) e os seus periféricos com ligação por fios ou sem fios (impressoras, auriculares teclados , ratos e outros acessórios normalmente interligados por Bluetooth.

- As redes locais -

Compostas por vários computadores e várias redes pessoais

- As redes de área global nacional 

- A rede mundial Internet. ( a Internet das pessoas )

- A rede mundial Internet das Coisas, (que interliga todas as máquinas: domésticas , empresariais , públicas ou privadas) que já tem tantos utilizadores como a das pessoas e no futuro próximo terá muitos mais.

Entre todas as redes establece-se um conjunto de equipamentos , software e procedimentos que constituem uma fronteira especialmente vigiada e guardada por equipamentos e software especializados  que controlam ao bit todo o tráfego de entrada e saída de cada rede.

A essa fronteira chamamos zona Desmilitarizada "DMZ" e lá temos:

- Os routers que encaminham o tráfego circulante para dentro ou para fora,

- a firewall que  verifica e autoriza ou rejeita cada elemento em viagem, 

- os " Bastion Hosts" , verdadeiras fortalezas informáticas especializadas, equipadas com as mais modernas armas de deteção eliminação , quarentena  e confinamento de Malware.

Os Honeypots - computadores impostores que fingem ser desprotegidos e se destinam a apanhar na armadilha o software mal - comportado e desviar o tráfego de ataque dos verdadeiros alvos.

Além disso, tanto na zona de fronteira (DMZ) como em quase todos os PC e Comunicadores Pessoais, temos ativos  "O exército de antivírus, (vacinas) e.... , acima de tudo - A PRUDÊNCIA e comportamento responsável de todos os humanos que usam a rede.

Para impedir está PANDEMIA tinham de ser implementada em cada país e a globalidade do mundo as medidas semelhantes às anunciadas nos parágrafos anteriores. E não faltou quem avisasse... 

Mas em nome de uma sacrossanta liberdade de circulação de pessoas bens e capitais , condenam-se à morte milhões de pessoas no presente, hipotecam-se os Direitos Humamos elementares (paz,o pão, o trabalho, a habitação e muto mais ) agora e para o futuro, ao longo de várias gerações, a quem vamos legar um mundo muito mais perigoso do o recebemos e uma dívida tão grande que seguramente não vão conseguir pagar.