30 outubro 2021

O Fim da Linha

 O fim da linha

Todas as linhas têm um fim , um lugar para além do qual já não há mais carris. Um lugar onde termina o conhecido : o reino das certezas, a segurança das regras, o conhecimento do destino certo, o conforto da família e o amparo dos amigos e da sociedade . 

Para a maioria das pessoas chegar ao fim da linha quer dizer que a casa está perto, pois as linhas são feitas  para levar pessoas e coisas até às casas, que são o Alfa e o Ómega das viagens do Homem. 

Nas linhas não há começo , há apenas fins: um para cada sentido da viagem. E os fins são os lenços brancos das despedidas e os abraços das chegadas.

Nas linhas tudo circula no horário comandado pelo relógio. Elas foram as verdadeiras criadoras do tempo, esse imperador que escraviza a nossa vida.

Para o viajante, o fim da linha não é o fim de tudo, para além do qual só o nada existe. É a porta de entrada para o infinito. É o começo dos caminhos que nunca acabam, razão que suporta aquela chama vaga, pequenina e terna que distingue o vivo do inanimado: a vontade e viver. "Ânima, flâmula, vâgula, blândula, hospes comesque corporis...."(1) , que titubeante iniciou o tic-tac do relógio marcador do passo do tempo universal e se embrenhou no reino do desconhecido, gravando caminhos no pó das estrelas. E os caminhos de incerteza, com o tempo tornam-se veredas conhecidas que ganham destinos certos e se transformam em estradas e linhas , com regras , horários e estações: os fins de linha. Limites que outros viajantes ao verem que já não há mais  caminho, têm de ultrapassá-los, fazendo os  caminhos ao andar.(2) 

Dêem-lhe tempo que a humilde chama  da vida ultrapassa todos os obstáculos, criando constantemente novos caminhos.

Mesmo para aqueles que primam por andar sempre nos carris, há pelo menos um momento em que têm de enfrentar o fim da linha.

Se pensarmos bem, deveríamos estar tão preocupados com o tempo em que não existimos antes do nosso nascimento, como estamos preocupados sobre o que se segue à morte do corpo.

Sabemos que não somos eternos porque nascemos, mas insistimos em preocupar-nos com o que vem depois. Teimamos em perseguir a imortalidade, apesar de já sabermos que, por construção, neste universo, nada tem acesso à eternidade. 

Somos fruto da vida: esse impulso, que fez desobedecer aos preceitos divinos  e comer a maçã do conhecimento, trocando o conforto certo do Jardim do Éden, pelo incerto dos caminhos do mundo, ao passar para lá do fim da linha, rumo ao infinito e mais além.

(1) - Último poema do imperador Adriano, dedicado à sua alma.

(2) - Do poema CAMINANTE NO HAY CAMINO do poeta espanhol Antonio Machado (1875-1939)> | 

  • 08 setembro 2021

    Schrodinger 0 - O primeiro encontro

    O primeiro encontro ( o inicio da saga)

    ( Conto para crianças e adolescentes que vivem na era da magia. 
    Foi escrito para os meus filhos mais novos e para os meus netos, em honra dos gatos que viveram as suas vidas com a minha família e também em honra do físico que imaginou uma experiência célebre com um gato que existia vivo e morto ao mesmo tempo)

    Era uma noite de lua cheia: uma lua brilhante, tão esplendorosa que as estrelas se foram deitar mais cedo , envergonhadas por não poderem competir com o seu fulgor. O luar de Agosto reinava sobre todo este mundo noturno, que me envolvia no seu mistério vivo.

    Os grilos e as cigarras quebravam o silêncio da noite com o seu canto ao desafio, escondidas nas ervas e pedras do jardim. As centelhas de luz dos pirilampos macho polvilhavam o ar com a sua dança do pisca-pisca, enquanto as fêmeas mantinham a sua luz sempre acesa entre as ervas. Estava a desfrutar de todo este espetáculo que se desenrolava mesmo a frente da janela do meu quarto, quando este encanto foi interrompido por um gato enorme que se intrometeu:

    Miau! Miiiaau! Miauuuuu! Cantava o bichano sentado sobre as pedras do jardim, em competição com todos os outros animais, iluminado pelos raios mágicos da lua-cheia.

    “- Cala essa boca! Tu aí gato barulhento! Deixa-me ouvir os grilos e as cigarras! - vociferei para o bicho que pareceu entender as minhas palavras, calando-se e virando a cara para a minha janela . Deu um grande salto atravessou a parede sem deixar buraco e aterrou silenciosamente no soalho do quarto mesmo aos meus pés. Fiquei siderado, incapaz de reagir a tão estranho acontecimento.

    “- Um gato que atravessa as paredes?!!! Será que estou a sonhar? Ou estou a ter alucinações? - pensei com a boca aberta e o queixo descaído, paralisado de medo.

    O animal parece que leu os meus pensamentos e falou-me dentro da minha cabeça para aumento do meu espanto:

    -Não! Não estás a sonhar. Mas com essa boca tão aberta ficas mesmo com ar de aluado!

    - Um gato falante que tem poderes de atravessar as paredes? - pensei sem conseguir articular palavra , mudo de espanto e ainda paralisado pelo medo.

    As palavras do gato soaram novamente na minha cabeça:

    “ - Sou um gato viajante no tempo! Venho do distante passado em que os humanos conseguiam falar com os animais e vou para o futuro em que os homens voltarão a ser capazes de sentir e dialogar com toda a natureza. Queres dar uma volta comigo?”

    “ - Quero! - respondi admirado comigo mesmo por estar a responder ao convite de um gato.

    - Mas não quero ir ao passado! Quero ver o futuro!

    -No futuro não há nada! - retorquiu ele – Ainda estamos a construí-lo. Assim, como não te interessa o passado, resta-nos o presente para qualquer lugar do universo. Onde queres ir?

    - Escolhe tu! - respondi-lhe eu já mais calmo e integrado neste ambiente estranho, de verdadeiro conto de fadas.

    No instante seguinte fomos transportados para um minúsculo quarto de criança onde estavam dois meninos magros vestidos com roupas muito coçadas. Um deles desfeito em lágrimas dizia:

    - Faço hoje anos e não tenho ninguém com quem festejar, nem sequer um pão na mesa para comermos.

    O irmão confortava-o dizendo:

    - A mãe está quase a chegar . Com certeza traz uma prenda para ti e vai fazer um bolinho para festejarmos o teu aniversário.

    Não pareciam notar a nossa presença. Comovido com tanta expressão de pobreza disse para o gato falante:

    - Tu que tens poderes mágicos, porque é que não dás uma mesa cheia a este menino? Não vês que eles estão cheios de fome?

    - Sou apenas um gato viajante no tempo. Não me é permitido resolver os problemas dos homens. Têm de ser eles próprios a resolvê-los. Se tu quiseres podes dar-lhe um dos teus aniversários! Eu trago a tua mesa de aniversário com prendas e tudo o mais para esta casa. Aceitas?

    - Sim ! Claro que aceito! - disse quase sem ter tempo de pensar.

    Entretanto chegou a mãe dos meninos com um ar cansado e o mais velho correu logo para ela e segredou-lhe:

    - O mano está lá dentro a chorar. Tem fome e como hoje é o seu dia de anos pensou…

    A mãe interrompeu-o:

    - Trago aqui uma refeição para nós, que fui buscar ao contentor das sobras de um restaurante. É pouco, mas foi o que consegui arranjar… hoje não consegui nem uma hora de trabalho.

    Abraçou o filho enquanto um rio de lágrimas silenciosas nascia nos seus olhos e lhe corria em cataratas de pela face abaixo.

    Mãe! Mãe! Mano! Olhem aqui! Depressa! - chamou o menino aos pulos na cozinha.

    A mãe e o filho correram para a cozinha, assustados com tanto alvoroço e depararam-se com uma mesa cheia de comida, bebidas, bolo de aniversário e prendas.

    - Foi um gato mágico que falava que mo me deu tudo isto. Desejou-me feliz aniversário e foi-se embora pulando através da parede.

    - Mãe és um amor! Como conseguiste mandar vir tudo isto? É a melhor prenda de anos que eu já tive! - e abraçou-se à mãe pulando de alegria, sem notar o espanto dela e o do irmão.

    - Posso ir chamar os meus amigos? Posso?

    A mulher caiu de joelhos no chão a chorar, com os olhos postos no céu. E, acreditando que se tinha dado um milagre, rezou:

    - Obrigado meu Deus por teres ouvido as preces desta pobre mulher!

    De súbito tão depressa como chegamos, o gato levou-nos de volta para a minha sala. Disse-me adeus e com um grande salto atravessou a parede , desaparecendo na luz do luar.

    De manhã a minha mãe encontrou-me adormecido ainda vestido, sentado na cadeira, cabeça caída sobre num livro acerca de insetos que emitem luz e som, ainda aberto nas folhas sobre os os pirilampos, sobre a mesa em frente à janela do meu quarto, que tem vista para o jardim. Resmungou com carinho:

    - Até se esquece da hora do descanso com essa mania de saber tudo sobre animais. Aposto que esteve acordado até altas horas a ver os pirilampos e outros bichos noturnos.

    Pegou em mim ao colo com carinho e deitou-me  na minha cama, ainda ensonado , bem aconchegado entre os lençóis.

    Acordei tarde, a pensar que também sou um viajante no tempo, que tinha de procurar o gato mágico e o menino que tinha ficado com um um dos meus aniversários.

    Teria sonhado aquela aventura? Não imaginava que muito em breve iria ter a prova de que todas as minhas lembranças, eram de factos reais.

    20 junho 2021

    Poemas do Tudo e do Nada - 6: Matéria

    A massa em repouso m=E/C2     ou  “ E=mc2”


    Na matéria se condensa

    Num espaço impenetrável

    Energia fixa e informação variável

    Pelo menos é o que se pensa 

    Na comunidade da ciência.


    Em termos de conversão 

    Pelo que diz a experiência

    Há perfeita equivalência

    Exceto na informação

    Entre matéria e energia


    E o que o saber deduz

    É que temos na companhia

    Da matéria e da energia

    A velocidade da luz

    Elevada ao quadrado


    E fica completo o quadro!


    19 junho 2021

    Poemas do Tudo e do Nada - 5 : O Princípio da Equivalência

    A matéria é energia aprisionada

    Numa cela impenetrável

    Que pode ser deslocada

    Com velocidade variável

    Sempre inferior à da luz.

    É composta por  fermiões:

    Os quarqs e os leptõe

    que têm massa e informação.


    Em termos de conversão 

    Pelo que diz a experiência

    Há perfeita equivalência

    Exceto na informação

    Entre matéria e energia


    E o que o saber deduz

    É que temos na companhia

    Da matéria e da energia

    A velocidade da luz

    Elevada ao quadrado


    E fica completo o quadro!

    Poemas do Tudo e do Nada - 4 : Energia

     A Energia: “Nada se perde, nada se ganha, tudo se transforma”


    Definida como trabalho,

    É suprema tautologia.

    Porque a essência do trabalho

    É apenas energia.


    Ser a causa da mudança

    Na estrutura , posição

    Ou outras propriedades

    Do espaço de atração

    Já faz parte das verdades

    Que suportam a esperança

    Na nossa racionalidade


    No espaço não espanta 

    haver domínios elementares

    E se a própria informação 

    Tem dois BIT singulares

    Na energia são quanta

    Os tijolos da construção

    Do edifício racional

    Da trindade universal:

    Matéria, energia e informação.

    Poemas do Tudo e do Nada - 3 : Gravidade

     O princípio da atração : -“ a matéria atrai matéria na razão inversa do quadrado da distância” 

    O que é complementar

    Vive no eterno tormento

    Da procura de encontrar

    O que é seu complemento.

    É este o nosso penar, 

    É a marca da maldição

    Desde a nossa criação.


    Criada complementar

    A trindade elementar:

    Energia e informação

    Com a matéria dão lugar 

    A um espaço de atração

    Poemas do Tudo e do Nada - 2 : O Espaço

     O espaço –“O espaço é o nada do vazio”


    A raiz do conhecimento

    É o espaço vazio

    Que existe fora de nós

    Criado pelo pensamento

    Como informação pura.

    Que nos foi legada

    Como a prova segura

    Da nossa própria existência.

    Da nossa medida do nada.

    O gene da consciência

    Está na anisotropia

    Dos elementos de espaço.

    Da trindade da ciência:

    Informação matéria e energia,

    Ligadas por eterno abraço .

    Poemas do Tudo e do nada - 0 : O destino

      O Fado : - “ Somos a sombra do futuro projetada para o passado”


    O fado é o destino marcado,

    Escrito nos céus,

    Onde Deus escolheu as linhas

    Com que nos uniu


    Podemo-nos encobrir

    E tentar fugir

    Para outro lugar,

    Que o céu que por lá existe, 

    Mal nos aviste,

    Nos vai buscar


    O nosso destino 

    Está gravado no firmamento.

    De pequeninos temos marcados

    Os nossos momentos.


    E se a mente humana, 

    Rude e insana,

    A ele se revolta,

    O Fado volta 

    E tudo controla.

    Põe-nos na linhas das nossas vidas,

    Que estão nos céus

    E foram traçadas 

    E projetadas, 

    Pela mão de Deus

    Poemas do Tudo e do Nada - 1 . Como tudo começou

    Génesis - “No princípio era o caos e o espírito de Deus pairava sobre as águas…” 


    TUDO nasce do NADA,

    Esse caos  primordial,

    Da energia  parada,

    De uma escuridão vazia,

    De dimensão pontual,

    A perfeita isotropia,

    Que não tinha Bem nem Mal

    Que trazia em si a ORDEM,

    O impulso da MUDANÇA

    Das forças que tudo podem,

    Que fez o NADA ter valor.

    Numa  Grande Explosão,

    As trevas foram rasgadas,

    E brotou a luz do dia !.

    Assim nasce a natureza, 

    Governada desde então,

    pelo Princípio da Incerteza -

    A fonte da Informação,

    E do aumento da entropia.

    Foi o começo do Tempo,

    E do Espaço na nossa vida,

    Que como um sopro de vento,

    Se expandiu  de seguida

    Até a luz ficar fria

    *********

    NADA = VÁQUO QUÂNTICO

    ORDEM = COMANDO EXECUTIVO

    ENERGIA = Toda a causa de mudança nas propriedades dos corpos materiais. ( Ex: velocidade posição, organização, aspeto , fase, etc)

    17 junho 2021

    Poemas do Tudo e do Nada -10 : Deus jogará futebol?

     

    Einstein ! Deus não joga futebol!


    Debaixo dos céus e acima do relvado,

    Há uma dúvida no divino,

    que trago desde menino.

    Se a minha equipa marcar,

    O feliz contemplado

    Com a sorte ou o destino 

    De fazer a bola entrar, 

    Levanta os olhos aos céus,

    E faz um sinal cruzado. 

    Se alguma dúvida tiverdes,

    de que ELE está do nosso lado,

    Fica assim demonstrado:

    - Deus é verde!

    E se logo que o jogo recomece

    Para cúmulo do azar 

    Que um diabo vermelho,

    Vindo lá do outro lado 

    da Segunda cjCircular,

    Lhe vai a bola ao joelho

    e num bambúrrio de sorte

     à mão faz um passe de morte

    e lá acaba por marcar.

    Repete-se agora a cena, 

    com o novo felizardo a cair de joelhos,

    com as mãos viradas para o céu

    para mostrar a fé em Deus.

    Agradecendo por ter marcado. 

    Será que Deus mudou de cor?

    Entrando em contradição 

    com a sua fidelidade?

    Ou na Santíssima Trindade

    Há equipas de favor?

    Deus - Pai joga nos Leões,

    Jesus comanda as Águias

    E o Espírito Santo os Bretões?

    E para saber a verdade e com todos ficar bem

    fui perguntar à ciência o que gostará Deus de jogar?

    Obtive resposta de Albert Einstein: 

    o grande criador da Teoria da Relatividade

    Que disse com grande autoridade :

    "-Deus não joga aos dados!"

    E fiquei a saber o mesmo 

    sobre a divina preferência.

    Mas através da razão

     verifiquei ser impossível jogar em competição 

    sem criar contradição com a sua própria essência.

    Apenas lhe restando o caminho de poder jogar sozinho.

    Portanto sr. Einstein: Deus não joga Futebol!

    Mas pode jogar aos dados honestos e não viciados!

    Como grande criador e poeta Universal. 

    Na singularidade inicial 

    Um ponto sem dimensão

    Que não tinha bem nem mal,

    Fez o nada ter valor no caos primordial

    Nessa Grande Explosão

    Onde nasce a natureza, 

    Governada desde então

    pelo Princípio da Incerteza -

    A fonte da informação.

     E se Deus não existir 

    como crêem os ateus?

     Não faz mal, porque a seguir 

    os poetas criam Deus,

    à nossa imagem e semelhança.

     Que por força da razão 

    E boa margem de confiança

    Constato que joga dados

    Honestos  e não viciados,

    Para poder usufruir 

    da liberdade de decisão 

    Que garante sem mentir

    O direito  humano à liberdade.








    23 janeiro 2021

    Tempos perigosos - 4

     O custo da pégada ecológicai

     ( Este artigo foi iniciado nos primeiros dias de Dezembro de 2020 em período de euforia pela sobrevalorização dos resultados obtidos no combate à pandemia em Portugal e do mundo)

    O drama que a humanidade está a viver agora , é consequência direta e inevitável do facto de os políticos mundiais não terem considerado a prudência como um custo de pegada ecológica.

    No primeiro artigo desta série "Tempos perigosos" escrito em Março de 2019 afirmei: 

    " Estes números mais de 1,2 biliões de infectados e perto de um milhão de mortos , não são para assustar ninguém, mas servem apenas para mostrar que individualmente temos todos de contribuir para aumentar a taxa de contenção (a única salvação que temos), já que os políticos por causa da sua subordinação cega aos interesses económicos imediatos, não fizeram, não estão a fazer, e até parece que nem planeiam ações mais drásticas do que as que fizeram até agora.  

    Terá de haver coragem para as implementar no mundo ocidental em que vivemos ou teremos de enfrentar uma catástrofe social e económica de proporções ciclópicas."

    E os políticos no poder em quase todo mundo civilizado, não tiveram a coragem para tomar as medidas que o bom senso  e o conhecimento científico impunham. Agora estamos numa numa crise mundial de proporções ciclópicas  "A Terceira Vaga " -  que vai mudar para sempre as perspetivas que tínhamos do mundo.

    E para cúmulo, a civilização contemporânea já convivia e tinha encontrado solução para o problema dos vírus num outro enquadramento. 

    Vou então rever o que se conhece da contenção de infeções virais no campo da informática.

    Em primeiro lugar dividem-se as redes informáticas em grupos cujos elementos se conhecem entre si e que confiam mutuamente uns nos outros. Por ordem hierárquica temos:

    - As redes pessoais - 

    compostas por um PC ou um comunicador inteligente (smartphone) e os seus periféricos com ligação por fios ou sem fios (impressoras, auriculares teclados , ratos e outros acessórios normalmente interligados por Bluetooth.

    - As redes locais -

    Compostas por vários computadores e várias redes pessoais

    - As redes de área global nacional 

    - A rede mundial Internet. ( a Internet das pessoas )

    - A rede mundial Internet das Coisas, (que interliga todas as máquinas: domésticas , empresariais , públicas ou privadas) que já tem tantos utilizadores como a das pessoas e no futuro próximo terá muitos mais.

    Entre todas as redes establece-se um conjunto de equipamentos , software e procedimentos que constituem uma fronteira especialmente vigiada e guardada por equipamentos e software especializados  que controlam ao bit todo o tráfego de entrada e saída de cada rede.

    A essa fronteira chamamos zona Desmilitarizada "DMZ" e lá temos:

    - Os routers que encaminham o tráfego circulante para dentro ou para fora,

    - a firewall que  verifica e autoriza ou rejeita cada elemento em viagem, 

    - os " Bastion Hosts" , verdadeiras fortalezas informáticas especializadas, equipadas com as mais modernas armas de deteção eliminação , quarentena  e confinamento de Malware.

    Os Honeypots - computadores impostores que fingem ser desprotegidos e se destinam a apanhar na armadilha o software mal - comportado e desviar o tráfego de ataque dos verdadeiros alvos.

    Além disso, tanto na zona de fronteira (DMZ) como em quase todos os PC e Comunicadores Pessoais, temos ativos  "O exército de antivírus, (vacinas) e.... , acima de tudo - A PRUDÊNCIA e comportamento responsável de todos os humanos que usam a rede.

    Para impedir está PANDEMIA tinham de ser implementada em cada país e a globalidade do mundo as medidas semelhantes às anunciadas nos parágrafos anteriores. E não faltou quem avisasse... 

    Mas em nome de uma sacrossanta liberdade de circulação de pessoas bens e capitais , condenam-se à morte milhões de pessoas no presente, hipotecam-se os Direitos Humamos elementares (paz,o pão, o trabalho, a habitação e muto mais ) agora e para o futuro, ao longo de várias gerações, a quem vamos legar um mundo muito mais perigoso do o recebemos e uma dívida tão grande que seguramente não vão conseguir pagar.