21 julho 2024

transformação consciente

Biologia da transformação: da ciência à consciência
 Maria Dulce Subida Gerente e Facilitadora de processos de transformação consciente, Camun (Chile) 
Cheguei ao DBio em 1997 e, aí, ao aprender sobre a importância ecológica da Ria de Aveiro, apaixonei-me pelos ecossistemas costeiros bentónicos. 
Foi o interesse pelo comportamento das pulgas-do-mar (Talitrus saltator) que me levou a bater às portas dos Professores Doutores Henrique Queiroga e Marina Cunha. Com a Marina conheci os Corophium e os Gammarus, e adquiri as bases cientí cas de trabalho de campo, de laboratório e de análise de dados, que me permitiram seguir uma carreira de investigação, sempre vinculada ao estudo e conservação de ecossistemas bentónicos costeiros. 
A minha aventura como investigadora cientí ca começou no laboratório coordenado pelos Professores Doutores Ana Rodrigues e Victor Quintino, como bolseira de investigação; aí tive a sorte de trabalhar com a São Ravara, com a Joana Oliveira, com a Teresa Peres, e com o incomparável Sr. Rui. 
Durante todo esse período, continuei a trabalhar com a Marina, que foi orientadora do meu doutoramento, e a quem agradeço ter-me mostrado a magia dos pequenos mundos da Ria de Aveiro. 
Durante os 11 anos de vínculo com o DBio, desenvolvi um interesse particular por entender as consequências do impacto do ser humano nos ecossistemas costeiros, e pela sua conservação. Com este foco, trabalhei 4 anos no CSIC - Consejo Superior de Investigaciones Científicas de Cádis em Espanha.  
No ano de 2012, viajei para o Chile com um contrato de pós-doutoramento para estudar o impacto das atividades humanas nos bosques de macroalgas do ecossistema costeiro rochoso da zona central desse país. Na ECIM - Estación Costera de Investigaciones Marinas, da Ponti cia Universidad Católica de Chile (UC), trabalhei durante 6 anos em investigação para a conservação de bosques de macroalgas e outros recursos bentónicos. “Comecei a sentir que tudo o que tinha aprendido e dado a conhecer à sociedade sobre as consequências dos nossos impactos nos ecossistemas costeiros, não tinha uma tradução imediata em políticas públicas e mudanças de comportamento das pessoas." MARIA DULCE SUBIDA 

20 julho 2024

Poemas da infnância 2 - Carramilos

 Carramilos (1)

Eh! Malta ! Vamos chupar  carramilos!

Há muitos nas sebes do hospital!

Não vão outros descobri-los,

E deixar-nos ficar mal ,

a chupar no dedo,

 por não os colhermos mais cedo.

Estão grandes e apetitosos!

Com um suco tão docinho!

 E ficam mesmo no caminho

Destes rapazes gulosos.


( 10 anos )







(1) Rebentos comestiveis, tenros e adocicados da roseira mosqueta.