Os rótulos políticos — tais como monárquico, republicano, democrata, comunista, socialista, populista, fascista, liberal, conservador e assim por diante — nunca são critérios básicos. A raça humana divide-se politicamente entre aqueles que querem que o povo seja controlado e aqueles que não desejam isso. Os primeiros são idealistas inspirados pelos mais altos motivos, para o maior bem do maior número de pessoas. Os últimos são avarentos grosseiros, desconfiados e destituídos de altruísmo. Mas são vizinhos mais agradáveis do que os da outra espécie.
Os políticos reformistas tendem não só a ser desonestos, como estupidamente desonestos... embora a sua actividade política seja honesta.
Não quero dizer que um qualquer político de carreira não roube. Roubar é o seu negócio. Mas todos os políticos são improdutivos. A única mercadoria que qualquer político tem a oferecer é falar demais.
A sua integridade pessoal...quero dizer, se ele der sua palavra, alguém poderá confiar nela?
Um político de carreira bem-sucedido sabe disto e protege sua reputação mantendo seus compromissos, porque quer continuar no negócio, isto é, continuar a roubar, não só esta semana, como no ano que vem e nos anos seguintes. Assim, se ele for bastante esperto para ser bem sucedido neste comércio muito exigente, pode ter a moral de uma tartaruga mordedora, mas deve comportar-se de maneira a não arriscar a única coisa que tem para vender: sua reputação de manter as promessas.
Um político reformista, porém, não tem nenhum carisma desses. Sua dedicação é ao bem-estar de todas as pessoas... uma abstração muito elevada e, portanto, passível de definições intermináveis, se realmente puder ser definida em termos significativos.
Em conseqüência disso, o político reformista totalmente sincero e incorruptível é capaz de faltar à palavra três vezes antes do café da manhã (não por desonestidade pessoal, porque ele lamenta sinceramente que isso seja necessário, conforme ele lhe diria, mas por dedicação inabalável ao seu ideal).
Tudo de que ele precisa para faltar à sua palavra é alguém chegar-lhe ao ouvido e convencê-lo de que isso é necessário para o bem maior do povo. Ele engolirá isso e após acostumar-se a isso, ele será capaz de roubar até no jogo de paciência.
Felizmente é raro ele ficar no cargo muito tempo... excepto durante a decadência de uma cultura.
Citações do personagem Lazarus Long criado por Robert A Heinlein (nascido nos USA em Butler, 7 de Julho de 1907 — falecido em Carmel, 8 de Maio de 1988) no livro "Time enough for love" editado em1973
Os políticos reformistas tendem não só a ser desonestos, como estupidamente desonestos... embora a sua actividade política seja honesta.
Não quero dizer que um qualquer político de carreira não roube. Roubar é o seu negócio. Mas todos os políticos são improdutivos. A única mercadoria que qualquer político tem a oferecer é falar demais.
A sua integridade pessoal...quero dizer, se ele der sua palavra, alguém poderá confiar nela?
Um político de carreira bem-sucedido sabe disto e protege sua reputação mantendo seus compromissos, porque quer continuar no negócio, isto é, continuar a roubar, não só esta semana, como no ano que vem e nos anos seguintes. Assim, se ele for bastante esperto para ser bem sucedido neste comércio muito exigente, pode ter a moral de uma tartaruga mordedora, mas deve comportar-se de maneira a não arriscar a única coisa que tem para vender: sua reputação de manter as promessas.
Um político reformista, porém, não tem nenhum carisma desses. Sua dedicação é ao bem-estar de todas as pessoas... uma abstração muito elevada e, portanto, passível de definições intermináveis, se realmente puder ser definida em termos significativos.
Em conseqüência disso, o político reformista totalmente sincero e incorruptível é capaz de faltar à palavra três vezes antes do café da manhã (não por desonestidade pessoal, porque ele lamenta sinceramente que isso seja necessário, conforme ele lhe diria, mas por dedicação inabalável ao seu ideal).
Tudo de que ele precisa para faltar à sua palavra é alguém chegar-lhe ao ouvido e convencê-lo de que isso é necessário para o bem maior do povo. Ele engolirá isso e após acostumar-se a isso, ele será capaz de roubar até no jogo de paciência.
Felizmente é raro ele ficar no cargo muito tempo... excepto durante a decadência de uma cultura.
Citações do personagem Lazarus Long criado por Robert A Heinlein (nascido nos USA em Butler, 7 de Julho de 1907 — falecido em Carmel, 8 de Maio de 1988) no livro "Time enough for love" editado em1973
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